O meu objectivo ao criar este segundo Blog, foi o de dar a conhecer e relatar vários temas, factos e lendas, no campo mistico e esotérico, que desejo poder partilhar.
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Futuro: Uma Questão de Fé


Fui convidado pelo meu grande amigo, Mentuhenhat, a escrever para este blog um texto sobre a minha expectativa do futuro do Homem, das civilizações e da espiritualidade. Aceitei essa responsabilidade com gratidão e alguma inquietude. Não me foi dado o dom da premonição até ao momento (e é melhor assim – o lado mítico do futuro reside na sua veste de incerteza), nem possuo o talento de o encontrar nos astros. Assim, e como sempre o foi, o futuro resume-se a uma questão de fé, a algo em que se acredita, questionando, e se cultiva dia após dia.
Respondendo então ao desafio, acredito que o futuro poderá ser um período de reformulação dos conceitos de civilização, de humanidade e de espiritualidade. Destes três, vou desenvolver neste primeiro contributo o da Espiritualidade – os restantes ficarão a aguardar um novo convite do meu querido amigo.
A reforma da espiritualidade já encontrou o seu início nos dias de hoje. O pensamento científico, racionalizado e crítico das novas gerações ocidentais – mais livres do aprisionamento dogmático que as suas antecessoras – está a conduzir ao declínio da religião predominante, à libertação das correntes de pensamento e, infelizmente, a uma visão excessivamente empírica de tudo o que nos rodeia – sendo esta última um obstáculo paradoxal à mudança que parece querer indicar. É provável que o mesmo aconteça, talvez por simples contágio (a informação foi sempre diabolizada pelos líderes religiosos radicais), nas culturas a oriente, quando as vozes se ergueram contra o fundamentalismo e os abusos físicos e espirituais impostos por princípios religiosos e distorcidos e interpretados de acordo com o interesse de poucos – da mesma forma que se denunciaram as atrocidades históricas da religião católica. Ao mesmo tempo que as religiões vão perdendo a sua influência, estará a ser aberta uma nova via para uma espiritualidade renovada.
Não seria inédito, o “fim” das religiões. Já aconteceu em diversos momentos da história – tomem-se em consideração as religiões de base politeísta das civilizações egípcias, gregas, ou nórdicas, que se despiram das vestes divinas para assumirem o papel de mitos e lendas de cariz quase ficcional, produtos da imaginação do Homem ou factos históricos exagerados (já não se diz o mesmo sobre Cristo?).
Assim como não será novo a retorno a um antropocentrismo.
Não acredito no fim da espiritualidade, apenas no colapso das instituições e no surgimento de novas filosofias – mais abertas à crítica, à interrogação, à evolução do tempo e do mundo. Ideais que deverão unir os povos, criar uma ligação metafísica comum a todos, apoiada no respeito mútuo e na convicção de que existe, de facto, uma força superior que não nos domina, mas que nos assiste, nos alimenta e inspira.
É esse o futuro de valores, de solidariedade e de unidade, que o nosso mundo pede.
É esse o futuro que devemos pensar poder alcançar.

Sleepwalker

*Image from Deviantart by gilad

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